Eu com sete anos de idade,
Numa brincadeira inocente,
Vi um prego na minha perna,
Me deixando inconsciente,
Ele perfurou por completo,
E a dor foi dilacerante.
A minha vida seria diferente,
Mas meu Anjo Guardião,
Protetor das crianças,
Graças a sua intervenção,
Preservou a minha perna,
Me livrando de uma amputação.
Hoje me ponho a pensar,
No que ocorreu com o médico,
Sem realizar um exame,
Mais parecia um lunático,
Pois queria me amputar,
De um modo bastante sádico.
Mas o meu Anjo Guardião,
Que sempre esteve comigo,
Me fez correr numa perna só,
Me afastando do inimigo,
Amparado por outro médico,
Caí nos braços de um amigo.
Ele fez a cirurgia,
E eu recuperei os movimentos,
A amputação seria prematura,
O médico foi um instrumento,
Para operar um milagre,
Naquele pequeno rebento.
Carlos Alberto Santos