Ainda recordo da criança tímida,
Que ao falar de amor ficava corada,
Mas sonhava estar junto da amada,
Para passar o resto da sua vida.
Que adiava para o dia seguinte,
A declaração de amor decorada,
Para falar com a voz empostada,
Achando que seria interessante.
Um dia a coragem me dominou,
As palavras fluíram naturalmente,
E ela simplesmente me aceitou.
Caminhamos de mãos dadas,
O amor tomou conta da gente,
E eu a chamei de minha namorada.
Carlos Alberto Santos