Temos o costume de nos lamentar,
Por alguém que saiu da nossa vida,
Recordando a dolorosa despedida,
Desejando a dor do peito arrancar.
Se conseguíssemos enxergar o futuro,
De antemão iríamos a Deus agradecer,
Por afastar quem não nos faria crescer,
Nos preservando num caminho seguro.
Mas são com as dores que aprendemos,
Que a nossa vontade não vai prevalecer,
Independente dos esforços que empregamos.
O que nos foi reservado,
No momento certo vai acontecer,
E será melhor do que tínhamos desejado.
Carlos Alberto Santos