Carlos Alberto Santos
Viaje entre sonhos e poesias
Textos
Como venci o desprezo.
Quando resolvi cursar Direito,
Já estava bem maduro,
Assim pensava a meninada,
Enquanto eu dava um duro,
Elas se divertiam nas baladas.
Sem se preocupar com o futuro.
Eu estava com quase trinta,
De vinte eles não passavam,
Foi muito difícil me acostumar,
Quase todos me ignoravam,
Nas tribos eu não conseguia entrar,
Havia resistência e não deixavam.
Foi assim até as primeiras provas,
Aquela semana foi muito tensa,
Me chamavam de tiozinho,
Pra mim não era ofensa,
Eu preocupado com as notas,
Nem ai com que essa gente pensa.
Até hoje lembro do episódio,
Era a entrega da prova de Penal,
A professora chamou um por um,
Me pulou e deixou pro final,
Todas as notas foram baixas,
Chegou a minha vez afinal.
Ela pediu para eu me apresentar,
Falei que trabalhava em Banco,
Já com uma carreira sólida,
Professora vou ser muito franco,
Me identifico com o curso de Direito,
Vim aqui para estudar eu não brinco.
Ela então divulgou a minha nota,
E disse alto e em bom tom,
Parabéns você tirou nota dez,
Confesso que para o ego foi bom,
Foi com muito esforço e dedicação,
Isso não tem nada haver com dom.
Foi um silêncio total,
Até que começaram a aplaudir,
Foi uma salva de palmas memorável,
Confesso que o coração parecia explodir,
A única nota boa no meio de tantos,
Belo reconhecimento nem tentei impedir.
Foi assim nas demais matérias,
As notas boas se repetiram,
Foi com empenho e dedicação,
Logo de mim se aproximaram,
Eu com humildade os acolhi,
Inclusive os que me desprezaram.
A princípio foi puro interesse,
Alguns queriam a minha experiência,
Confesso que foi gratificante,
E exigiu um exercício de paciência,
Dividir um pouco do meu conhecimento,
Senti que valeu minha persistência.
Foi assim que eu retribui,
Todo o desprezo inicial,
Muitos se arrependeram,
E me agradeceram no final,
Ainda tenho amigos dessa época,
A minha estratégia funcionou afinal.
Quando resolvi cursar Direito,
Já estava bem maduro,
Assim pensava a meninada,
Enquanto eu dava um duro,
Elas se divertiam nas baladas.
Sem se preocupar com o futuro.
Eu estava com quase trinta,
De vinte eles não passavam,
Foi muito difícil me acostumar,
Quase todos me ignoravam,
Nas tribos eu não conseguia entrar,
Havia resistência e não deixavam.
Foi assim até as primeiras provas,
Aquela semana foi muito tensa,
Me chamavam de tiozinho,
Pra mim não era ofensa,
Eu preocupado com as notas,
Nem ai com que essa gente pensa.
Até hoje lembro do episódio,
Era a entrega da prova de Penal,
A professora chamou um por um,
Me pulou e deixou pro final,
Todas as notas foram baixas,
Chegou a minha vez afinal.
Ela pediu para eu me apresentar,
Falei que trabalhava em Banco,
Já com uma carreira sólida,
Professora vou ser muito franco,
Me identifico com o curso de Direito,
Vim aqui para estudar eu não brinco.
Ela então divulgou a minha nota,
E disse alto e em bom tom,
Parabéns você tirou nota dez,
Confesso que para o ego foi bom,
Foi com muito esforço e dedicação,
Isso não tem nada haver com dom.
Foi um silêncio total,
Até que começaram a aplaudir,
Foi uma salva de palmas memorável,
Confesso que o coração parecia explodir,
A única nota boa no meio de tantos,
Belo reconhecimento nem tentei impedir.
Foi assim nas demais matérias,
As notas boas se repetiram,
Foi com empenho e dedicação,
Logo de mim se aproximaram,
Eu com humildade os acolhi,
Inclusive os que me desprezaram.
A princípio foi puro interesse,
Alguns queriam a minha experiência,
Confesso que foi gratificante,
E exigiu um exercício de paciência,
Dividir um pouco do meu conhecimento,
Senti que valeu minha persistência.
Foi assim que eu retribui,
Todo o desprezo inicial,
Muitos se arrependeram,
E me agradeceram no final,
Ainda tenho amigos dessa época,
A minha estratégia funcionou afinal.
Calbertosantos
Enviado por Calbertosantos em 04/05/2020
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